09 setembro 2011

Ainda MoteLx

E lá fui eu ver o Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa. Motivou-me a participação de alguns actores portugueses, alguns ainda em tenra idade como é o caso de Ana Zanatti, Vitor de Sousa, Nicolau Breyner e Herman José (que aparece no seu cavalo branco uns bons 60 segundos) e de outros já desaparecidos como José Viana e Vítor Mendes.

Motivava-me também o enredo soturno da coisa. Freiras satânicas num convento português chega para me levar ao cinema.

Que o filme estivesse todo dobrado em Alemão já eu estava à espera, até porque é uma co-produção Alemã e Suíça. Agora... quem manda nas legendas do MoteLx? Hum? Houve diálogos inteiros onde os ignorantes e não-poliglotas espectadores ficaram a apanhar do ar. Sem as legendas, como perceber o que a pequena e inocente virgem escreveu na última carta? Pois não sei. Nem os três anos de alemão do secundário me valeram. Ponderei pedir o dinheiro de volta, mas é uma coisa que não me apetece fazer a uma organização que me proporciona um festival destes. Vá, desta passa.


Outra coisa que me irritou solenemente não tem nada a ver com o filme, nem com a organização. Tem a ver com o público. Eu própria fartei-me de rir com algumas cenas mais ou menos ridículas/mal realizadas/mal interpretadas. Mas uma menor de idade ser violada por um padre não é coisa que me faça rir, por pior que seja o filme (não é que este seja assim mau mau, mas anda lá perto). Bem, desabafos.

Em conclusão, eu quero é arranjar o DVD desta pequena preciosidade. Ouvi dizer que há na Carbono. Me aguardem!

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